Harry Potter: a saga chega ao fim
Foi lançado, neste último sábado, o último livro da fantástica jornada de Harry Potter. A versão em inglês teve mais de 100mil cópias vendidas nas primeiras duas horas somente nas livrarias da Grã-Bretanha.
Muitas vezes criticado por literatos, pedagogos e religiosos, chegou a ser proibido em escolas e até mesmo países! Apesar disso, Harry Potter se firma como um grande clássico da literatura universal e, agora, já se começa a reconhecer o seu valor literário.
Harry Potter é um épico que resgata elementos fantásticos para os dias atuais e deve grande parte do seu sucesso a essa característica de releitura da expressão Fugere Urbem, quando surge como uma válvula de escape de um mundo tomado por medo e insegurança.
Mas não é somente por isso que Harry Potter fez esse sucesso. JK Rowling consegue tratar, sob o véu de fantasia, esses mesmos elementos de medo social, mesclando com arquétipos e situações comuns ao dia-a-dia das pessoas (e não digo crianças e adolescentes) em seus contextos sociais e pessoais. Ela consegue espelhar o mundo, nos fazer enfrentar o que tememos nele, mas não de forma crua e também não de uma forma boba. Os adolescentes perceberam isso e os adultos também.
Resta a impertinente pergunta: o que esperar agora de JK Rowling? Estar por vir uma nova saga?
P.S. - Pode esperar para novembro o lançamento da versão em português de Harry Potter e as Insígnias da Morte.
Muitas vezes criticado por literatos, pedagogos e religiosos, chegou a ser proibido em escolas e até mesmo países! Apesar disso, Harry Potter se firma como um grande clássico da literatura universal e, agora, já se começa a reconhecer o seu valor literário.
Harry Potter é um épico que resgata elementos fantásticos para os dias atuais e deve grande parte do seu sucesso a essa característica de releitura da expressão Fugere Urbem, quando surge como uma válvula de escape de um mundo tomado por medo e insegurança.
Mas não é somente por isso que Harry Potter fez esse sucesso. JK Rowling consegue tratar, sob o véu de fantasia, esses mesmos elementos de medo social, mesclando com arquétipos e situações comuns ao dia-a-dia das pessoas (e não digo crianças e adolescentes) em seus contextos sociais e pessoais. Ela consegue espelhar o mundo, nos fazer enfrentar o que tememos nele, mas não de forma crua e também não de uma forma boba. Os adolescentes perceberam isso e os adultos também.
Resta a impertinente pergunta: o que esperar agora de JK Rowling? Estar por vir uma nova saga?
P.S. - Pode esperar para novembro o lançamento da versão em português de Harry Potter e as Insígnias da Morte.
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2 comentários:
Bom dia! O que gosto mesmo em 'Harry Potter' é poder medir a força da literatura. Essa saga, claro, teve sua venda alavancada em função do cinema. Mas, não seria de se esperar o contrário? Ou seja, se o leitor já 'viu', por que ainda quer 'ler'? O fato é que a literatura ainda proporciona um prazer maior, visto que as imagens, na mente de quem lê, são únicas para cada leitor, ao passo que as imagens do cinema são padronizadas (as mesmas, para todos). Então, acho mesmo fantástico ver que o cinema até alavanca, mas jamais suplanta a literatura. Fico assim torcendo para que Rowling escreva novas sagas e que essas alcancem o mesmo sucesso (literário e, se possível, cinematrográfico também) Grande abraço!
Um ponto de vista legal, André. Nada imparcial, é verdade... Mas até bem sensato. Essa qualidade que a literatura tem de estimular a imaginação individual é mágica... mas não subestimo a mágica da imagem cinematográfica. Só respondendo à sua pergunta (apesar de retórica achei necessário respondê-la...): se as pessoas já viram querem ler simplesmente porque sabem que o cinema tem liberdade de alterar alguns detalhes e que não tem tempo (nem necessidade) de mostrar todos os detalhes. Portanto, elas ganham duas diversões pelo apreço a uma história!
Vamos esperar o que apronta a JK agora.
Valeu a visita.
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