Sobre O Pequeno Príncipe
Segundo livro mais lido do mundo (só perdendo para a Bíblia), O Pequeno Príncipe é um livro que atrai e encanta até quem não é muito chegado em leitura... Por ser um de meus preferidos também, inspirou a criação do pseudônimo e é falando sobre ele que eu gostaria de iniciar minha participação aqui nesse espaço.
O livro mais popular de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, geralmente é confundido com uma simples criação para crianças; na realidade, trata-se de uma obra profunda, escrita de forma metafórica numa época em que sua profissão o fazia visitar constantemente a região Nordeste de nosso país. Seu trabalho era pilotar aviões da companhia aérea Latécoére (hoje Air France), transportando correio aéreo entre a Europa e Argentina, pousava com freqüência no Rio Grande do Norte, no campo de pouso do Refoles para revisar e reabastecer sua aeronave, e por gostar tanto de lá, algumas vezes dava uma esticadinha e passava alguns dias só descansando.
E é daí que vêm os indícios de que sua inspiração para esse livro tenha vindo do encantamento que ele sentia por esta região. Ou seia mera coincidência??
Um dia, observando o pôr-do-sol às margens do rio Potengi, afirmou ser o "mais belo do mundo". Em uma passagem de O Pequeno Príncipe ele escreve: "Assim eu comecei a compreender, pouco a pouco, meu pequeno principezinho, a tua vidinha melancólica. Muito tempo não tivesse outra distração que a doçura do pôr-do-sol". Também tinha por costume, se hospedar no palacete do comerciante português Manoel Duarte Machado, e a esse evento se atribui a menção ao baobá na obra; ele teria visto a árvore na rua São José, no bairro da Lagoa Seca, num terreno do anfitrião. Outros elementos que aproximam esse livro da cidade do Natal são as delicadas aquarelas do próprio autor representando as falésias, as dunas, o vulcão (há na região o extinto vulcão Cabugi), o elefante (o mapa do Estado do Rio Grande do Norte é semelhante ao animal) e a estrela (símbolo da cidade do Natal).
Em contraposição, há ainda quem diga que na época em que ele estava escrevendo o livro passou pela cidade do Recife em Pernambuco, também na região Nordeste, e encantou-se com um baobá na Praça da República, por isso o teria incluído em seu trabalho.
Seja como for, a genialidade de Saint-Exupéry foi quem deu o tom de fantasia e poesia a elementos do cotidiano que certamente passariam despercebido para a maioria de nós (como acontece todos os dias, não é mesmo?), inspirando questionamentos e reflexões tão primários quanto necessários à nossa evolução pessoal e coletiva.
Bem, por hoje é só... Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
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